A Polícia Civil está investigando a possibilidade de a advogada Amanda Partata, detida em Goiânia (GO) sob suspeita de assassinar o ex-sogro e a mãe dele, ter adicionado veneno a um suco servido a Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e à mãe dele, Luiza Tereza Alves, 86 anos. A suspeita foi presa na quarta-feira (20), mas negou autoria do crime durante o interrogatório.
Inicialmente, a polícia considerava a hipótese de que as vítimas teriam morrido devido a complicações causadas por uma intoxicação alimentar proveniente de um bolo adquirido em uma confeitaria na capital goiana. Entretanto, essa teoria foi descartada.
Neste momento, os investigadores estão empenhados em identificar o tipo de veneno que a advogada supostamente misturou ao suco. Mais de 300 pesticidas estão sendo analisados pela Polícia Científica.
O delegado Carlos Alfama responsável por investigar as mortes, afirmou, durante uma coletiva de imprensa, que Amanda cometeu o crime devido à sensação de rejeição após o término do relacionamento com o filho de Leonardo. Mesmo após o rompimento, ela continuava frequentando a residência das vítimas e, recentemente, teria inventado uma gravidez.
O ex-sogro da advogada e a mãe dele começaram a sentir-se mal após consumir o café da manhã oferecido pela suspeita. As vítimas apresentaram sintomas como náuseas, dores abdominais e vômitos.