Um vídeo (assista abaixo) mostra o momento em que Wellington da Silva Rosas carrega o corpo da filha, a jovem Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, logo após matá-la, segundo a polícia, na noite dessa segunda-feira (25/3) no centro da capital paulista.
Na última vez em que foi vista, por volta das 18h dessa segunda-feira (25/3), Rayssa afirmou à mãe que iria até a casa do pai, no mesmo bairro no qual o corpo foi encontrado, carbonizado, dentro de um vão no asfalto da Avenida 23 de Maio.
Vídeo:
A família chegou a registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento, no início da madrugada desta terça-feira.
Após o encontro do cadáver, no início da manhã, a Polícia Civil descobriu que Wellington havia sumido. Ele teria, segundo a investigação, pagado para um morador de rua comprar gasolina, usada para incendiar o corpo da filha, antes de ocultá-lo em um vão de uma das mais movimentadas avenidas de São Paulo.
Policiais civis encontraram o vídeo no qual ele aparece carregando uma caixa, em um carrinho de mudanças, dentro do qual estaria o corpo de Rayssa. Ele usa o elevador, no qual entra com dificuldade, por causa do peso do cadáver.
DNA
Perto do local onde o corpo foi encontrado, já carbonizado, policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram sangue. O material será usado para a realização de exames de DNA, para a comprovação oficial da identidade do cadáver.
Apesar disso, fontes policiais envolvidas na investigação afirmaram ao Metrópoles, em sigilo, acreditar que o corpo seja de fato de Rayssa, que teria sido morta pelo pai para “atingir a mãe dela”.
Ele já é considerado foragido, pelo fato de ser possível a prisão dele em flagrante.
O Metrópoles apurou que Wellington já foi processado cinco vezes por roubo, uma por furto, por tentativa de homicídio e também por tráfico de drogas.
Familiares afirmaram em entrevista que Wellington teria assumido a autoria do crime, acrescentando, antes de fugir, que o corpo da jovem “não seria encontrado”.
Ele não havia sido localizado ou preso até a publicação desta reportagem.
(Via: Metrópoles)